Cuidados essenciais para quem tem dermatite atópica

Dermatite atópica

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A dermatite atópica é uma doença crônica hereditária em que os cuidados certos podem garantir mais qualidade de vida para quem convive com o problema.

Segundo informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), essa é uma das doenças mais comuns na atualidade. Acredita-se que entre 15% e 25% da população infantil e 7% dos adultos no Brasil tenham esse tipo de dermatite, muitos convivendo com sintomas graves diariamente.

Os dados fortalecem a necessidade de reforçar a atenção diária, sempre buscando tratamentos alternativos. O acompanhamento médico é, antes de mais nada, essencial para a melhora do paciente.

Porém, entender a doença e saber identificar os sintomas pode auxiliar no alívio dos sintomas, na busca por tratamentos paliativos e na garantia de mais qualidade de vida.

 

Entendendo o que é a dermatite atópica

A dermatite atópica, também chamada eczema, é responsável por ocasionar lesões avermelhadas, crostas e coceiras na pele. Os machucados surgem em crises com recaídas frequentes e afetam mãos e dobras do corpo, como braços, joelhos e pescoço.

Bebês também podem ter a doença. As regiões afetadas podem ser o rosto, as mãos, joelhos e cotovelos.

Embora não se saiba a causa, sabe-se que não é contagiosa e muito provavelmente tem base genética. Alguns pesquisadores acreditam que um sistema imune debilitado e uma pele altamente sensível pode aumentar a probabilidade de desenvolver a doença.

A dermatite atópica pode surgir tanto em crianças quanto em adultos, mas tende a desaparecer com o envelhecimento, embora a pele se mantenha sensível e bastante seca. Isso garante a existência de 3 tipos possíveis de eczema:

  • Fase Infantil, de 3 meses a 2 anos;
  • Fase Pré-puberal, de 2 anos a 12 anos;
  • Fase Adulta, a partir dos 12 anos.

Com o agravamento da doença é comum o surgimento de doenças associadas, como asma, rinite e pneumonia.

Outros casos, com a coceira extrema, a pele é lesionada e infectada por vírus e bactérias. A coceira frequente também pode abrir espaço para contaminação e desenvolvimento de um quadro de erupção variceliforme de Kaposi e o espessamento da pele, ou liquenificação.

 

Fatores de Risco

Essa inflamação crônica da pele normalmente acontece em pessoas com tendência à doença e tem como fatores de risco ações simples do dia a dia, como o contato com materiais ásperos, uso de roupas de tecido sintético, exposição a químicos e à água.

Alergia a pólen, mofo, ácaros ou animais também podem desencadear episódios de eczema. Até mesmo o estresse atua como gatilho para crises.

 

Sintomas

Além da coceira e das lesões, é comum que a dermatite atópica chegue acompanhada de sintomas que mostram a fragilidade da pele no momento.

  • Coceira quando há transpiração;
  • Vermelhidão ou inflamação da pele ao redor das bolhas;
  • Secreção ou sangramento das orelhas;
  • Alterações na cor da pele;
  • Áreas espessas da pele após coceira.

 

Foto: iStock.

 

Cuidados para quem tem dermatite atópica

Embora a eczema não tenha cura, algumas ações práticas podem oferecer alívio, evitar o surgimento de crises e garantir um dia a dia mais confortável:

  • Aplicação de hidratantes sem álcool ou perfume;
  • Evitar a exposição a ativos químicos;
  • Sempre usar luvas ao lavar a louça, limpar a casa ou lavar a roupa;
  • Depois da exposição a produtos de limpeza, lavar as mãos muito bem e hidratar;
  • Não tomar banho com água gelada ou muito quente;
  • Evitar situações de estresse;
  • Não coçar a pele;
  • Não usar sabonetes com álcool e preferir os indicados para peles sensíveis;
  • Nunca passar sabonete sobre a pele lesionada;
  • Sempre usar protetor solar;
  • Tomar banho diariamente, mas apenas um por dia, especialmente quando houver sudorese;
  • Beber bastante água;
  • Optar por roupas de tecidos naturais, como algodão e evitar sintéticos;
  • Evitar produtos que possam causar alergia.

 

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da dermatite atópica deve ser feito por um profissional da saúde que irá analisar as erupções da pele. Após, o médico dermatologista irá determinar um tratamento para aliviar a doença.

Isso é feito de caso a caso, sem um protocolo de atuação. Cremes, loções e pomadas são a primeira indicação para casos leves e de acordo com o tipo de pele do paciente. 

Quando o eczema surge com doenças associadas em casos avançados, a internação em hospital preparado pode ser recomendada. Uma opção bastante comum em casos mais graves são os anti-histamínicos de vida oral.

No entanto, o tratamento certo, o medicamento correto, a dosagem e período devem ser orientados por um médico dermatologista. O acompanhamento do caso e determinação das orientações está diretamente conectado à melhora do quadro.

Oferecer apoio e uma recuperação rápida aos pacientes acometidos por dermatite atópica é uma tarefa constante que é realizada com total dedicação por nossa equipe.

Para quem busca dermatologista em Ponta Grossa, o Centro Hospitalar São Camilo, em Uvaranas, disponibiliza uma estrutura especializada e profissionais de destaque na cidade, capazes de oferecer o melhor tratamento para eczema.

Entre em contato e agende uma consulta.

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