A radiografia, ou raio X como é popularmente conhecido, é um dos procedimentos que permitem estudar partes internas do corpo.
O nome popular ficou conhecido como raio X por conta das pequenas doses de radiação ionizante, ou seja, dos raios X.
O raio X se tornou tão comum, já que ele dispensa cortes e incisões, que outros exames foram criados a partir desse conceito – como a tomografia e a ressonância.
Assim, ele é o método mais antigo e mais aplicado para diagnóstico por imagem dentro do centro médico.
Por meio desses exames é possível diagnosticar ossos fraturados, tumores, corpos estranhos e outros quadros clínicos.
Sendo que, em alguns casos, é necessário a utilização de meio de contraste à base de iodo ou bário, administrando por via intravenosa ou oral.
Nos casos que é necessário a aplicação de contraste, o objetivo é permitir a visualização de determinados órgãos ou de estruturas internas, como sistema coletor, cólon, vasos sanguíneos e afins.
Se você quer entender mais sobre como as radiografias, ou raio X, funcionam, esse artigo é para você!
O que é o raio X?
Como supracitado, o raio X é um exame de imagem muito comum, sendo feito para diferentes tipos de suspeitas de lesões ou quadros clínicos. Ele também é conhecido como radiografia.
Conhecido desde o final do século XIX, o raio X modernizou e revolucionou a forma de diagnosticar doenças, criando a era dos exames não invasivos.
Por isso, é muito comum que toda pessoa já tenha tomado a dose de radiação ionizante, que é responsável por permitir que partes internas do corpo sejam estudadas, sem precisar de cortes ou incisões.
Assim, é possível que você tenha resultado sobre diversas lesões, como fraturas, tumores ou outros quadros clínicos pela imagem.
Ou seja, a radiografia não será recomendada só caso você tenha alguma lesão óssea, mas também para outros quadros clínicos comuns.
Por ser simples, rápido e indolor, a radiografia tem poucas contraindicações, podendo auxiliar no diagnóstico rápido de problemas que não podem ser visualizados em um primeiro momento.
O raio X pode ser feito de duas formas, sendo que uma é analógica e outra digital. A diferença entre ambas está na forma que ela será entregue ao médico.
Enquanto a forma analógica necessita de reações químicas para “imprimir” a foto em um filme radiológico, a digital envia os dados diretamente a um computador, sem precisar da revelação.
Como o raio X é feito?
Bem, o raio X é um exame de imagem, então é necessário entender que ele entregará uma espécie de fotografia da parte interna do corpo do paciente.
Primeiramente, o paciente é posicionado para que facilite a obtenção das imagens. Sempre deixando claro que a área examinada estará direcionada com a abertura do aparelho.
Após o posicionamento, é comum que o paciente fique imóvel por alguns instantes, evitando prejudicar os registros.
Sendo assim, um feixe de raio é liberado através da abertura do aparelho, permitindo que as partículas atravessem a área examinada.
Parte dessa radiação será absorvida, que é as estruturas anatômicas que vemos em branco, já outra parte é chocada com uma placa fotossensível que fica abaixo da área analisada.
Assim, as imagens de contrastes preto, branco e cinza, são analisadas pelo médico para saber o resultado da radiografia.
As cores desse contraste são indicadas pela densidade dos tecidos humanos. Sendo os mais densos – como ossos – aparecendo mais claro, órgãos como coração e pulmões, aparecem em cinza.
Para que se usa o raio X?
O exame é realizado para confirmar ou afastar uma suspeita clínica, dando suporte ao diagnóstico preciso.
O suporte ao diagnóstico pode ser o exemplo do mamógrafo e do equipamento DXA, sendo que o primeiro é utilizado para rastrear o câncer de mama, enquanto o segundo usado para densitometria óssea.
Já os equipamentos comuns de raio X podem identificar problemas como:
- hérnia de disco;
- fraturas;
- luxações;
- calcificações;
- tuberculoso;
- sinusite;
- artrose;
- pneumonia;
- tumores;
- entupimento das artérias;
- cardiomegalia.
Ou seja, o raio X pode ser utilizado em diversas partes do corpo humano, sendo ele responsável por indicar ao especialista essas possíveis alterações no organismo.
Quais os tipos mais comuns?
Por ser extremamente versátil, o raio X é utilizado em diversas áreas do corpo, oferecendo registros internos de várias partes.
Entretanto, ele só é indicado quando considera os benefícios para o paciente, já que ele será exposto a uma carga baixa de radiação ionizante.
Assim, será sempre necessário saber quanto de carga da radiação ionizante o paciente teve contato nos últimos anos.
Então, conheça as áreas mais comum do exame ser realizado:
- tórax;
- coluna;
- pulmão;
- crânio;
- seio da face;
- abdômen;
- membros inferiores;
- membros superiores.
Como interpretar o raio X?
O mais recomendado é, sempre que receber o resultado, consultar o seu médico para que ele interprete o resultado de forma correta e consiga te dar o diagnóstico.
Isso porque são vários fatores que alteram a imagem que o raio X pode entregar. Dentre eles:
- posicionamento do paciente;
- distorções esperadas;
- rotações do paciente;
- penetração do raio;
- movimentos de inspiração.
Então, se você precisar realizar algum dos exames de imagem, venha para o Centro Hospitalar São Camilo. Aqui teremos uma equipe totalmente preparada para auxiliar você na realização do exame, além de poder interpretar da melhor maneira, dando sempre o diagnóstico preciso.
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