Quando fazer audiometria tonal e vocal?

audiometria tonal e vocal

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A audiometria tonal e vocal é essencial na detecção de problemas auditivos e no estudo de perdas auditivas.

Estamos expostos a ruídos intensos todos os dias, no trabalho, em casa ou na escola. Com isso, sofremos pequenos danos frequentes que podem culminar na perda auditiva gradual.

Segundo dados da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), os brasileiros só vão a uma consulta com médico especializado 7 anos após o surgimento de algum problema. Isso é ainda mais grave quando olhamos para a taxa de pessoas com algum nível de surdez no país, que equivale a quase 14% da população, muitas delas sem nunca realizar nenhum exame.

Seja através da fonoaudiologia ou otorrinolaringologia, a perda auditiva deve ser diagnosticada mais claramente através de 2 exames complementares, a audiometria tonal e a audiometria vocal. Ambos avaliam a capacidade auditiva dos pacientes a partir de âmbitos específicos, permitindo a compreensão do quadro com maior especificidade.

 

O que é a audiometria tonal e vocal

A audiometria tonal e vocal são dois testes realizados em pessoas que apresentam algum sinal de problema auditivo. Os exames são específicos e consideram o estado atual do paciente, sendo necessário ser realizado com frequência para análise do caso a fundo e sua progressão.

Normalmente são exigidos para indivíduos em idade escolar, época em que possíveis problemas podem ser notados pela primeira vez. A audiometria tonal e vocal também é bastante recomendada para trabalhadores de espaços com ruídos intensos.

Inclusive, a Sociedade Brasileira de Otologia (SBO) publicou recentemente que 30% a 35% dos casos de perda auditiva derivam da exposição a barulhos constantes. Esses dados mostram a urgência de aumentar as informações disponíveis sobre os exames.

O primeiro, a audiometria tonal, é um exame bastante subjetivo, dependendo da resposta aos estímulos ministrados. Ele vai avaliar a capacidade auditiva dos pacientes através do intervalo de frequência e do limiar de audição. Basicamente, ele define quanto o paciente consegue escutar com clareza.

Já a audiometria vocal é um exame complementar em que a escuta do paciente é o foco. O objetivo é determinar a capacidade auditiva, se ele consegue compreender falas e distinguir os sons.

Eles auxiliam na detecção de alteração auditiva de diferentes níveis, graus e até mesmo tipos de perdas. Dessa forma, os profissionais capacitados que analisarem os dados terão informações suficientes para garantir um tratamento adequado.

Ambos utilizam auscultadores especiais, fones de ouvido próprios para isso, que barram sons externos e garantem resultados mais precisos. Os sons poderão ser escutados em diferentes frequências e em ouvidos distintos e, para informar se escutam ou não, os pacientes levantam a mão.

Os resultados então são organizados no chamado audiograma, um gráfico que informa com clareza a capacidade auditiva. Esses dados então serão analisados pelo responsável clínico que indicará que ações devem ser tomadas a seguir.

 

Foto: Freepik.

Quando fazer a audiometria tonal e vocal

É comum que os exames sejam exigidos pelo fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista. Em muitos casos o próprio paciente procura um especialista, no entanto, podem ocorrer casos de encaminhamento através da empresa em que ele trabalha.

Quanto às crianças, usualmente os pais os levam para o médico a partir dos 2 anos ou quando estiverem grandes o suficiente para compreender os procedimentos. Em outros casos, os primeiros sinais só surgem quando a pessoa já está em idade escolar e professores ou colegas indicam que possa existir algum problema.

Para a realização dos exames, poucas recomendações são feitas: No entanto, para resultados ainda mais completos o ideal é que se evite ruídos altos, mantendo-se em repouso auditivo por cerca de 14h horas antes do exame, além de uma boa noite de sono.

 

Sintomas de problemas auditivos

No entanto, a melhor forma de analisar a necessidade de audiometria tonal e vocal é dar atenção aos sintomas. Eles podem surgir gradualmente desde a infância ou ocorrer após um evento traumático.

Podem ter causas diversas e variar quanto ao grau da doença e problemas associados:

  • Dores de cabeça;
  • Zumbido;
  • Alterações no sono;
  • Dificuldade de identificar origem do som;
  • Irritação e ansiedade;
  • Irritabilidade diante de sons intensos;
  • Falta de atenção;
  • Não concentração;
  • Tontura e dificuldade de equilíbrio;
  • Falta de compreensão da fala.

 

Esses exames são fundamentais na manutenção da saúde auditiva e na garantia de bem-estar. Por isso, deve ser feito por um profissional capacitado e experiente.

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