O que é e quais os sintomas de osteoporose

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Conhecer os sintomas de osteoporose é fundamental para prevenir o desenvolvimento da doença.

Segundo a International Osteoporosis Foundation (IOF), o Brasil conta com mais de 15 milhões de pessoas acometidas pela doença. Mundialmente, os números chegam a 500 milhões. Esses dados mostram um crescimento gradual da osteoporose que a cada dia aflige mais pessoas.

Por não ter sintomas evidentes no início, os sinais costumam surgir após uma fratura. Ainda que seja possível que esses problemas ocorram, a osteoporose torna os ossos ainda mais frágeis e propícios a danos.

E embora um dos fatores de risco seja o envelhecimento, é errôneo considerar que ela só pode acontecer em idosos. A osteoporose pode acontecer em qualquer momento da vida, a partir de uma série de causas e por motivos desconhecidos.

 

Entenda mais sobre a osteoporose

A osteoporose é responsável pela redução da massa óssea, de modo que os ossos são gradualmente enfraquecidos e tornam-se porosos. Isso pode ocasionar fraturas com muito mais frequência e, dependendo do grau, gerar problemas graves, especialmente na região da coluna vertebral.

No decorrer de nossas vidas, enfrentamos um processo comum chamado remodelação que prepara nossos ossos para as mudanças em nossos corpos. Isso acontece devido à contínua degradação e remodelação dos ossos em que áreas pequenas do tecido ósseo são removidas e substituídas por novas células.

O procedimento acontece durante toda nossa vida e é indolor. No entanto, com o envelhecimento ou devido a causas que explicaremos a seguir, podem existir irregularidades que fazem com que a taxa de tecido degradado seja maior que a formação deles. Dessa forma, há uma redução, afetando a forma e a densidade deles.

Foto: Freepik.

 

Existem dois tipos de osteoporose mais comuns:

Osteoporose primária

A osteoporose primária é aquela que ocorre sem justificativa. Ou seja, não existe nenhuma causa clara e acontece de forma espontânea. Mais comum em mulheres, corresponde a cerca de 95% dos casos entre elas. Nos homens é responsável por 80% dos pacientes.

Muitos fatores são associados à osteoporose primária, dentre eles a redução dos níveis de cálcio e estrogênio. Também é ocasionada pelo aumento da atividade das glândulas paratireoides, o que aumenta a secreção dos hormônios paratireoidianos e ocasiona a decomposição dos ossos.

Osteoporose secundária

A osteoporose secundária é mais rara, correspondendo a 20% dos casos em homens e apenas 5% em mulheres. Sua ocorrência decorre de outros distúrbios ou da ingestão de medicamentos associados.

Entre as causas estão: doença renal crônica e distúrbios hormonais. Certos tipos de câncer, como mieloma múltiplo, também podem acarretar o surgimento, assim como artrite reumatoide.

Quanto aos medicamentos, os maiores responsáveis são a progesterona, os corticosteróides e os hormônios da tireoide. Assim como alguns quimioterápicos e anticonvulsivantes.

Foto: Freepik.

 

Sintomas de osteoporose

Os sintomas da osteoporose normalmente demoram a surgir e em algumas situações nem são desenvolvidos. A osteoporose é uma doença de acontecimento gradual e, é diagnosticada por meio dos exames de densidade óssea.

No entanto, a forma mais comum de sintoma é a ocorrência de fraturas com maior facilidade. Ou seja, mesmo sem quebras bruscas, há fraturas dolorosas.

Também é comum que fraturas vertebrais não sejam tão dolorosas e os pacientes não notem sua presença. Com isso, são consolidadas e podem formar a popular corcunda em que a coluna fica encurvada.

 

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da osteoporose pode ser realizado a pedido médico após uma fratura em pessoas com fatores de risco. Para isso é medida a densidade óssea buscando identificar as causas e os problemas associados.

Isso é feito via absorciometria de raios-x de dupla energia (DXA) em que são realizadas radiografias de alta e baixa energia da coluna vertebral e do quadril. Esses são locais que sofrem fraturas com frequência e são bastante vulneráveis à decomposição óssea.

A partir dos dados obtidos, o médico consegue determinar a densidade. Porém, para isso, utilizam um método comparativo que contrapõe os resultados com valores de referência para um diagnóstico mais efetivo.

 

Prevenção

Embora os tratamentos gerem efeitos positivos, a recuperação pode ser lenta. Por outro lado, a prevenção é benéfica a longo prazo ao proporcionar mais qualidade de vida e evitar o surgimento de casos conectados ao estilo de vida.

Alguns dos principais cuidados que podem reduzir as chances de desenvolver osteoporose a longo prazo recai na criação de hábitos mais saudáveis. A prática de exercícios físicos e a redução do consumo de álcool têm se mostrado bastante animadores nesse sentido.

Também é importante aumentar os níveis de consumo de cálcio. Como a vitamina D está associada a maior absorção de cálcio no intestino, o nível desse nutriente também deve ser observado.

Para alcançar o valor ideal de vitamina D no sangue, de 20 nanogramas por mililitro (ng/ml), a principal recomendação é estar exposto à luz solar por cerca de 30 minutos durante o sol da manhã. Isso porque a produção desse nutriente acontece quando os raios solares atingem a pele.

Pequenas mudanças na rotina são fundamentais para evitar o surgimento precoce de osteoporose. São cuidados acessíveis como esses que garantem mais saúde e proporcionam mais bem-estar para quem sofre com ela.

Monitorar a densidade óssea e acompanhar a evolução da doença em pacientes é igualmente essencial. Essa é uma tarefa que fazemos com todo carinho.

Nossa equipe de profissionais tem experiência na área e trabalha para cuidar de toda a sua família.

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