Entendendo a trombose: Uma perspectiva abrangente

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A trombose é uma realidade na vida de milhares de pessoas e parte do cuidado está em reconhecer os fatores de risco.

Todos os dias, cerca de 165 pessoas morrem em decorrência de casos de trombose. Em pouco mais de ano foram mais de 400 mil brasileiros afetados pela doença e isso nos mostra que ainda há muito o que se falar sobre.

Divulgar e disseminar informações é uma parte importante no controle em nível mundial. Precisamos reconhecer os fatores de risco e sintomas para garantir um tratamento rápido e eficiente.

A trombose é um distúrbio médico sério que pode ocorrer em diferentes partes do corpo, geralmente nos vasos sanguíneos. É crucial compreender sua natureza para lidar com essa condição.

 

Foto: Freepik.

O que é Trombose?

A trombose é uma condição caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos dentro dos vasos sanguíneos. Esses coágulos podem obstruir parcial ou totalmente o fluxo sanguíneo, resultando em complicações graves, como ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e embolia pulmonar.

A trombose ocorre quando há um desequilíbrio nos mecanismos de coagulação do sangue, levando à formação de coágulos em condições inadequadas. Fatores que contribuem para esse desequilíbrio incluem lesões nas paredes dos vasos sanguíneos, imobilidade prolongada, cirurgias, gravidez, obesidade, tabagismo e certas condições médicas, como câncer e doenças genéticas de coagulação do sangue.

 

Sintomas

Os sintomas de trombose podem variar dependendo da localização do coágulo. É importante estar atento a esses sintomas e procurar atendimento médico imediatamente se eles ocorrerem, especialmente se houver fatores de risco presentes.

  • Inchaço;
  • Vermelhidão na pele;
  • Sensação de calor na área afetada;
  • Dificuldade para respirar (em casos de embolia pulmonar).

 

Tratamentos

O tratamento da trombose geralmente envolve uma combinação de medidas para prevenir a formação de novos coágulos e reduzir o risco de complicações. Lembrando que a especificidade depende da gravidade da trombose, da localização do coágulo e das condições médicas subjacentes do paciente.

  • Anticoagulantes: Medicamentos que ajudam a prevenir a formação de coágulos sanguíneos e impedem que os coágulos existentes se tornem maiores;
  • Trombólise: Um procedimento no qual medicamentos trombolíticos são administrados para dissolver coágulos existentes;
  • Filtros de veia cava: Dispositivos colocados nos vasos sanguíneos para prevenir a migração de coágulos para os pulmões;
  • Compressão e elevação: Essas medidas ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo e reduzir o inchaço nas áreas afetadas.

 

Fatores de Risco

Existem vários fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento de trombose, que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver coágulos sanguíneos. Esses fatores podem ser divididos em diferentes categorias, incluindo:

Fatores de risco médicos

Cirurgia recente ou hospitalização

Procedimentos cirúrgicos e períodos prolongados de hospitalização podem aumentar o risco de trombose devido à imobilidade e à resposta inflamatória do corpo à cirurgia.

Trauma ou lesão grave

Lesões graves, como fraturas ósseas ou lesões na medula espinhal, podem aumentar o risco de trombose devido à imobilização resultante e ao dano aos vasos sanguíneos.

Câncer e tratamento relacionado

Alguns tipos de câncer aumentam o risco de trombose, assim como certos tratamentos, como quimioterapia e terapia hormonal.

Doenças inflamatórias

Condições inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide ou lúpus, podem aumentar o risco de trombose.

Fatores de risco relacionado ao estilo de vida

Sedentarismo

Ficar sentado por longos períodos, como em viagens longas de avião ou durante o repouso na cama após cirurgia ou doença, pode aumentar o risco de trombose.

Obesidade

O excesso de peso aumenta a pressão sobre os vasos sanguíneos e pode interferir na circulação adequada, aumentando assim o risco de trombose.

Tabagismo

Fumar pode danificar os vasos sanguíneos e aumentar a coagulação do sangue, aumentando o risco de trombose.

Fatores de risco relacionados à saúde

Histórico familiar

Pessoas com membros da família que tiveram a doença têm maior probabilidade de desenvolver a condição.

Idade avançada

O risco de trombose aumenta com a idade, especialmente após os 60 anos.

Gravidez e pós-parto

As alterações hormonais durante a gravidez, juntamente com o aumento da pressão sobre as veias pélvicas, podem aumentar o risco de trombose. O período pós-parto também é um período de risco aumentado.

Terapia hormonal

O uso de terapia hormonal, como contraceptivos orais ou terapia de reposição hormonal na menopausa, pode aumentar o risco de trombose, especialmente em mulheres com outros fatores de risco.

Outros fatores de risco

Lesão vascular

Danos aos vasos sanguíneos devido a lesões, cirurgias anteriores ou condições médicas subjacentes podem aumentar o risco de trombose.

Distúrbios de coagulação do sangue

Condições hereditárias ou adquiridas que afetam a coagulação do sangue, como a síndrome do anticorpo antifosfolipídeo ou a deficiência de proteína C ou S, podem aumentar o risco de trombose.

 

Foto: Freepik.

Reconhecer esses fatores de risco e adotar medidas para reduzi-los, quando possível, é crucial para prevenir a trombose e suas complicações associadas. Consultar um médico para avaliação de risco individual e orientação é fundamental, especialmente para aqueles com múltiplos fatores de risco ou história pessoal ou familiar.

A trombose é uma condição médica séria que pode ter consequências graves se não for tratada adequadamente. É essencial estar ciente dos sintomas da trombose e procurar atendimento médico imediato caso surjam.

Além disso, entender os fatores de risco e adotar medidas preventivas pode ajudar a reduzir a probabilidade de desenvolver essa condição potencialmente fatal. Por fim, o tratamento adequado e o acompanhamento médico são fundamentais para gerenciar o problema e prevenir complicações a longo prazo.

 

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